Muitas vezes, para mostrar como as coisas realmente são temos que usar as palavras adequadamente, ou seja, para mostrar se são grandes ou pequenas demais, temos que usar o termo certo, aí as palavras modificam um pouco, mas fica bem mais fácil de entender. Nesses casos o que usamos são os aumentativos , para tudo que é muito grande e os diminutivos, para o que é muito pequeno.
Vamos pensar em alguns exemplos:
Se você quer mostrar como seu amigo é importante para você, poderá chamá-lo de amigão , pois quer dizer que ele é muito mais que um amigo!
Se você chega em casa e não está com muita fome, não adianta sua mãe preparar um lanche, pois pode sobrar, mas ela pode preparar um lanchinho.
Vamos ver como funciona a construção dessas palavras:
Existem aumentativos que são regulares , e são fácies de falar pois basta acrescentar o ão ou zão, olhe só como fica:
lápis lapisão
lobo lobão
menino meninão
pé pezão
Há também os irregulares , que não seguem uma regra única, é o caso de:
muro muralha
nariz narigão
navio naviarra
ouro ourama
O mesmo acontece com os diminutivos… Há os que são regulares , em que basta acrescentar a terminação inho ou zinho, veja só:
aula aulinha
boné bonezinho
caneca canequinha
casa casinha
E os irregulares que não tem regras definidas, como por exemplo:
farol farolete
fio filete
gordo gorducho
gota gotícula
Podemos expressar como as coisas são grandes ou pequenas usando expressões específicas, tais como: alegria enorme, dor imensa, rato minúsculo, brinquedo pequenino.
Curiosidade
Alguns aumentativos e diminutivos soam bem estranho ao falarmos, mas pode ter certeza que é a forma certa, quer ver?
O aumentativo de dente pode ser dentola ou dentão ; de fogo pode ser fogaréu ou fogacho e de ladrão pode ser ladravaz ou ladraço.
O diminutivo de corpo pode ser corpete ; de galo , galispo e de monte , montículo.